os 10 momentos do arco forense

momento 1. nada está pronto como devia. momento 2. impossível atrasar mais. momento 3. começar o que se pode começar. preparar o que deve também começar. momento 4. tudo bem, tudo a funcionar. a iniciativa já tem vida própria. será que tudo foi pensado? o que é real? e o que é mais real? momento 5. sentir a surrealidade a transpirar pelos poros do que existe. descobrir se numa terra de saudade, esta surrealidade tem ou não sal. obviamente tem lágrimas, ainda que elas não se façam sentir ainda. momento 5,5. regar as paredes com sangue. momento 5,6. regar qualquer coisa com sangue. momento 6. estava na casa-de-banho, não sei que se passou. momento 7. finalmente vou falar da isabel que mergulha meninas em água gelada até se transformarem em esculturas de gelo. momento 8. chove no braço de toda a gente. momento 9. as coisas organizam-se. já há lágrimas. momento 10. o caos dissipa-se. vou para casa com o gato ao colo e a pensar: não podia ser diferente.

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