in P2, sexta-feira 10 Outubro 2008, página 7
Concorda com o casamento homossexual?
Só se for de livre vontade.
Com ou sem limitação do direito à adopção?
Nunca mais de 15 filhos.
E com limitação dos direitos patrimoniais?
Sem, obviamente. A própria pergunta ofende.
Prefere outra fórmula jurídica?
Prefiro. Quando se há-de perder este vício totalitário de legislar sobre os assuntos internos da alma humana? Que tal esquecer a sexualidade dos nubentes e dizer apenas que os seres humanos podem casar uns com os outros? Porque é que o Estado tem de saber dos nossos gostos na cama? Serão assim tão simples e fáceis de classificar? E aqueles que não têm paciência para sexo de espécie nenhuma, não se podem casar também? E os que variam? E os que ainda não sabem? Está a dar-se demasiada importância não só à merda da sexualidade como à merda do casamento. Ou casar é só foder? Parece.
por Miguel Esteves Cardoso, jornalista e escritor
3 comentários:
este, digamos que não tem metade do interesse do post anterior.
mas é giro ver que há gente que trata o assunto com a importância que ele merece..
não disse o contrário. é giro sim. é giro que haja pessoas que dão importância a coisas que têm importância. Não que sejam obrigatoriamente importantes...
(qdo escrevi o comment nem reparei no post. li o título e já está. espero não ter ofendido nenhuma noiva por causa da minha falta de paciência para ler na diagonal ahahaha)
e como diz o MEC: "Porque é que o Estado tem de saber dos nossos gostos na cama? Serão assim tão simples e fáceis de classificar? E aqueles que não têm paciência para sexo de espécie nenhuma, não se podem casar também? E os que variam? E os que ainda não sabem? Está a dar-se demasiada importância não só à merda da sexualidade como à merda do casamento."
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